Mais de 90% das espécies de plantas utilizam a via fotossintética C3, incluindo soja, trigo, arroz e a maioria das outras espécies cultivadas.
Cerca de 3% das plantas possuem uma via fotossintética de fixação de carbono mais eficiente, chamada fotossíntese C4, abrangendo milho, sorgo, cana-de-açúcar e milheto.
As plantas C4 são capazes de atingir produtividades muito maiores; no entanto, a via fotossintética mais favorável energeticamente depende das condições ambientais.
A fixação de carbono é o processo da fotossíntese no qual as plantas convertem o dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera em compostos orgânicos.
C3 e C4 são duas vias diferentes usadas pelas plantas nesse processo.
Os números referem-se à quantidade de átomos de carbono nas moléculas produzidas na primeira etapa da fixação do carbono.
üNas plantas C3, o produto da primeira etapa é o 3-fosfoglicerato, um ácido de 3 carbonos.
üNas plantas C4, o primeiro produto é o oxaloacetato, que possui 4 átomos de carbono.
A maioria das espécies vegetais utiliza a fotossíntese C3; contudo, um pequeno número de espécies, incluindo espécies agrícolas importantes como o milho e a cana-de-açúcar, utilizam a fotossíntese C4.
Essa distinção é importante na produção agrícola, porque a via fotossintética utilizada por uma cultura afeta a sua eficiência fotossintética, suas condições ambientais ótimas e sua tolerância ao estresse.
A maioria das plantas usa fotossíntese C3.
Das mais de 300.000 espécies de plantas conhecidas na Terra, a vasta maioria (∼90%) utiliza a via fotossintética C3.
As plantas C3 incorporam CO₂ em carboidratos, usando o ciclo de redução do carbono fotossintético, também conhecido como ciclo de Calvin .
A principal enzima responsável pela fixação de carbono em plantas C3 é a ribulose-1,5-bifosfato carboxilase/oxigenase (mais comumente conhecida por RuBisCO), a qual converte CO₂ e ribulose bifosfato (RuBP, um açúcar de 5 carbonos) em duas moléculas de 3-fosfoglicerato (PGA).