Impossível discutir sobre plantas daninhas e não abordar um dos problemas recentes que ronda o assunto: o capim-branco. Uma espécie que se alastra facilmente pelos campos, desafiando o produtor brasileiro.
A solução? Conhecer as características da espécie através deste novo e-book desenvolvido especialmente sob os moldes das Boas Práticas Agrícolas.
Origem
O capim-branco (Chloris spp.) é uma planta pertencente à família Poaceae, amplamente distribuída por regiões tropicais e subtropicais de diferentes continentes.
Abragência nacional
Muitas espécies de capim-branco ocorrem no Brasil de forma nativa, sendo a espécie Chloris gayana introduzida como forrageira. Além disso, existem relatos de outras existentes como Chloris polydactyla e Chloris radiata.
Você sabe reconhecer o capim-branco?
Espécie gramínea perene, comum em beiras de estradas, pastagens e pomares, se reproduz por semente e se alastra por estolões que enraizam a partir de nós, originando novos colmos.
Seu desenvolvimento inicial é lento, porém, após o início da formação dos estolões o alastramento é rápido. Apresenta plantas eretas, de porte alto, com cerca de 150 cm de altura, cespitosa e com elevado número de afilhos.
A inflorescência geralmente possui cerca de 10 a 15 racemos especiformes longos e elevados. Floresce e frutifica diversas vezes ano, entre os meses de novembro e junho, na região Sul do Brasil.
Resistência aos herbicidas
Espécie com grande potencial final de crescimento e produção, sendo que um único perfilho e toda a planta são capazes de produzir mais de 3.000 e 30.000 sementes, respectivamente. Na cana-de-açúcar, tem-se observado crescente aumento da infestação dessa planta daninha na borda dos talhões. No Brasil, a espécie Chloris foi relatada como sendo resistente aos herbicidas inibidores da EPSPs grupo G9 (2014).
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