A infestação do caruru-gigante tem causado um alarde entre os produtores brasileiros, principalmente aqueles que cultivam milho, soja e algodão. A rápida identificação dessa espécie pode viabilizar medidas de contencão e o estabelecimento de programas de controle.
Extraia o máximo de conhecimento deste material e seja um semeador de boas práticas no campo.
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Origem
O caruru-gigante (Amaranthus palmeri) é uma planta pertencente à família Amaranthaceae, amplamente encontrada nos Estados Unidos.
Abragência nacional
No ano de 2015, foi relatada a ocorrência da espécie no Brasil, mais especificamente no estado de Mato Grosso.
Você sabe reconhecer o caruru-gigante?
Algumas características mais comuns da espécie envolvem os pecíolos das folhas que, normalmente, são iguais ou maiores do que a lâmina foliar, enquanto nas demais espécies elas são menores. As folhas são distribuídas de forma simétrica nos caules, que são lisos.
As flores masculinas e femininas são separadas em cada planta e a inflorescência feminina tem aparência espinhosa. Eventualmente, surgem nas folhas manchas brancas em forma de "V" e um pequeno pelo no final da nervura central.
Curiosidades
Uma única planta pode produzir de 100 mil a 1 milhão de sementes, dependendo das condições em que se desenvolve.
O risco potencial é de que essa planta daninha possa reduzir a produtividade da soja, milho e algodão em ate 80%.
Resistência aos herbicidas
Impossível discutir sobre essa espécie e não abordar um dos maiores fantasmas que rondam o assunto: a resistência aos herbicidas. No Brasil, o caruru-gigante foi identificado como tendo resistência múltipla aos herbicidas inibidores da EPSPs (grupo G9) e daALS (grupo B) em 20 "16.
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